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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Fresca eu?

Eu não me considero uma pessoa fresca, mas com alguns sintomas de frescurite aguda. Em certos lugares e momentos tenho uma certa aversão ao contato alheio, em específico o de pessoas desconhecidas e suadas que insistem em invadir meu espaço físico.
Por exemplo, estou eu sentada em meu lugar dentro do ônibus tranquilamente lendo meu livro aproveitando o ventinho e a tranquilidade da viagem, até que repentinamente, senta um alguem suado, espaçoso e sem noção que faz questão de colocar o cotovelo no meu rosto, as pernas e os braços colados ao meu, os meus onde os meus estavam e para piorada liga o som do celular na maior altura. Para quê? Pra quê? Por quê?
Existe a convenção do espaço, os países não devem invadir o espaço aéreo ou marítimo do outro, por quê motivo não conseguimos enquanto seres históricos estender esta convenção ao outro.
Estranhos não se abraçam do nada, eu não preciso nem queror ninar alguém dentro do ônibus, muito menos ao som de uma música sobre inveja e recalque.

Dois mil e ...

Todo começo de ano as pessoas fazem mil e uma promessas, promessas de emagrecimento, de comprometimento, de objetivação, do coração. Que ninguém consegue cumprir, não por falta de tentar, eu acho, mas por falta de querer de fato, mai mudar dói, dá trabalho, muitas vezes até entristece.
Mudar para quê , se no fim das contas sempre temos que mudar novamente, sempre. Mudar por quem se nunca é o suficiente? Mudar para onde se o que queremos é sair e nos divertirmos fora de casa.
Então hoje eu venho com uma proposta diferente para o ano que está só começando, que tal não mudarmos? Que tal mudarmos apenas de pensamento e nos adequarmos a quem somos, a como somos e a onde somos, afinal ser Stephanie não é de todo ruim, ser Maria, João, Carlos e etc. A proposta é tentarmos neste ano nos aceitar enquanto quem somos, com todos os defeitos, chatices e bizarrices, porquê estas características fazem de nós quem somos. Cansei de ter que ser mais legal, mais magra, mais forte, mais brava, mais corajosa, mais tolerante, mais compreensiva, mais amorosa, mais delicada, mais amiga, mais companheira, mais estudiosa mais visionário, mais pé no chão, AFF, cansei, CANSEI. Quero tirar o mais da minha vida, quero só ser, ser humana, ser querida, ser vivida, ser Stephanie, ser. ho

Mais uma vez

Mudar para quê se no fim sempre temos que mudar novamente? Seja para melhor ou pior, o que é claramente subjetivo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Literatura idiossincrática: OK, OK, eu sei que todos morreremos, eu sei que...

Literatura idiossincrática:


OK, OK, eu sei que todos morreremos, eu sei que...
: OK, OK, eu sei que todos morreremos, eu sei que é um processo natural da vida, ou melhor da morte. Sei também que detesto pensar na...

Quando olho no espelho vejo...

Se eu parto do princípio Lacaniano de que me constituo a partir do olhar do "Outro" então quem sou? Essa é  a pergunta que tem me assombrado desde cedo. Sou aquilo que meus pais querem que eu seja, que introjetaram em mim ou sou aquilo que por não querer ocupar esse lugar do gozo do outro eu me tornei?
         
                                                         Ok, vou tentar ser mais clara.
Estou eu lendo Introdução à psicologia da educação (Carrara, 2004), quando me deparo com algo que já havia lido e debatido e aprendido, mas nunca tentei colocar na minha vida:  
  • "Seus pais projetam nos filhos seus sonhos frustados de felicidade, destinando a eles a realização do gozo que não conseguiram conquistar", 
  • "A gênese do desejo do sujeito, é portanto o desejo do outro", "o espelhismo, típico do primeiro ano de vida, frequentemente domina relações na fase adulta" 
  • " O nome próprio funciona como a primeira nomeação do desejo parental, como um testamento que designa os legados da criança e indica os investimentos afetivos que recaem sobre ela, as idealizações dos pais e o projeto de vida do qual é portadora."

Longa citações, mas necessárias para o entendimento do que quero abordar. Comecei apensar em mim como um ser frustrado, sem idealizações próprias, sem ser eu, mas aí me vêm a ideia de que também posso não ser o que o outro quer mas por algum motivo inconsciente tentar ser o contrário do que o outro quer, aí chegando novamente a conclusão de que não sou, visto que sou para não ser.
Confundi mais? Então bem vindo ao clube. Sou adepta das idéias de Lacan, mas para trabalhar com o outro, pensar em mim como penso do outro é complicado.
Pensar em toda a minha constituição sem o meu aval efetivo sobre mim, quer dizer sou onde meu nome me coloca, sou onde o desejo do Outro me coloca, sou onde as expectativas do outro me levam. 
Sou eu Maria de 24 anos com aspirações artísticas e um ótimo gosto literário e musical, que quer seguir a carreira arquitetônica? 
Sou eu um SIM que é controlado pelo jogador do The Sims que colocou nesse avatar aquilo que não é e projetou no boneco suas aspirações? 
Sou eu com minhas relações adultas reflexo do que os Outros me levaram a ser? 
Não confio no outro porque minha mãe me significou o mundo desse jeito ou porque minhas experiências pessoas me fazem ver o mundo deste jeito?
Pensar assim me deixou tão pequena, me deixou sem valor. Onde estou eu em mim, o que há de mim em mim?
Quero pensar que sou duas metades e que neste momento vivo este conflito porque meu lado constituído do outro luta comigo mesma e estou ganhando a batalha porque quero ser EU.
Quero pensar que gosto de Grunge porque as batidas e as letras de grandes bandas me tocam, se conectam comigo mesma; quero pensar que amo Agatha Christie porque no fundo meu amor por casos para resolver  e Hercule Poirot se conectam com meu lado investigativo como nenhum outro autor consegue me conectar; quero pensar que escolhi a minha profissão porque ela é o que de melhor posso fazer para o mundo; quero pensar que amo porque ele me faz a pessoa mais feliz do mundo, e não porque vejo nele o que me foi implantado como um chip de como deve ser a pessoa ideal para mim. 

" QUERO PENSAR QUE SOU, QUE CONSIGO SER EM MIM E QUE NÃO SOU HOSTIL AOS MEUS DESEJOS, AFINAL NÃO QUERO SER NUM OUTRO QUE VOU GERAR E LEVÁ-LO A DESEJAR, AMAR E VIVER COMO EU, PORQUE EU NÃO QUERO PASSAR A SER FORA DE MIM, NO CORPO DE UM OUTRO, QUERO PODER OLHAR PARA MIM E ME VER E NÃO OLHAR PARA FORA AFIM DE ME ENCONTRAR "





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. BÁSICAS: CARRARA, K. (org.). Introdução à Psicologia da Educaçãoseis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.

quinta-feira, 25 de julho de 2013




OK, OK, eu sei que todos morreremos, eu sei que é um processo natural da vida, ou melhor da morte.
Sei também que detesto pensar na MINHA morte, tudo bem tenho embasamento teórico para entender que é algo natural ao meu ser sentir-se desconfortável com  a consciência de sua finitude. Mas e daí vou ficar adiando pensar nisso porque meu íntimo é egoísta, se sempre que eu me deparar com algo doloroso eu fugir do problema vou ter que sair da academia.
Estou tentando mudar esse meu comportamento, pensemos nas nossas finitudes, mas por outro lado surge outro problema, é finito mesmo?
Porque pensando melhor a humanidade tem idéias mirabolantes sobre o pós-morte, céu e inferno, reencarnação, planos superiores, FIM, ai ai é demais pra mim.
Empaquei, meu íntimo está inquieto novamente.
Tentemos por outro ângulo, tenho coisas para fazer antes de morrer (quem não?), quero casar, conhecer o japão, ter dois filhos, correr uma maratona, escrever um livro, ver feios no cinema, ir na formatura das minhas primas, ter netos, ler um  milhão de livros, ir ao show de Muse em Recife,..., acho que nunca estarei pronta para morrer.
Ainda tem aquele sentimento de culpa que me invade sempre que penso na morte, a ideia de me deparar com Jesus e acertar minhas contas. Não oro o suficiente, não sou boa o suficiente, não vou a igreja o suficiente, não amo os meus irmãos o suficiente, odeio algumas pessoas, minto, faça algumas coisas quando não devia,..., definitivamente não estou preparada para morrer agora, mas essas coisas eu posso começar a mudar AGORA, quem sabe assim ao menos esse sentimento libera meu ser de um peso.
Pior ainda é pensar na morte de quem amamos, familiares, amores, amigos, filhotes, ai tá bom chega de morte.
Quem sabe um dia vou conseguir pensar e falar na morte numa boa, até lá vou tentar fazer algumas coisas com uma certa urgência, afinal só Deus sabe quando serei cobrada por.

P.S.: Se alguém souber como facilitar essa resolução aguardo contato
.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Percy Jackson e os olimpianos

Bem pra quem não conhece esta série de Rick Riordan, vamos ficar familiarizados antes. A história conta as aventuras de Percy Jackson e seus amigos, onde tudo culmina na batalha contra Cronos o Rei dos titãs, aquele pai de Zeus sabe, o prório, além de muitas batalhas e aventuras, nós acompanhamos a vida de Percy e seus problemas de garoto normal, filho de um dos grandes (Poseidon) ele ainda enfrenta problemas com uma grande profecia, garotas, um meio - irmão ciclope e problemas com outros Deuses. Pode parecer à primeira vista uma história de aventura que vai ficar na sua prateleira para seus filhos, mas acredite não é. A idéia do tio Rick foi brilhante ele uniu história grega com os tempos atuais de forma brilhante. Podemos não apenas nos divertir com as aventuras de Percy e seus amigos, mas conhecer a mitologia grega (com algumas adaptações), o que mais me fascinou nesta série foram as reviravoltas que não forçam e a leitura que não é cansativa, se você assistiu o filme e se decepcionou, acredito ele não fez juz a vida que estes meio-sangues levam no acampamento. Só lendo para saber.

Motivos:

  Se você vai fazer vestibular aproveite é um passatempo que instrui.

  Conhecer um poucoda mitologia grega.

  Segundo algumas fontes ele tem tudo pra ser a nova febre do momento.

  Rir não faz mal a ninguém.

Boa leitura!!